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Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Conhecimento sobre asma de pediatras de hospitais públicos do Rio de Janeiro

Asthma knowledge among pediatricians at public hospitals in Rio de Janeiro, Brazil

Nelson Guilherme Bastos Cordeiro1; Antônio José Ledo Alves da Cunha2; Fabio Chigres Kuschnir3

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):108-115

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento, atitudes e práticas sobre asma de pediatras que atuavam em serviços públicos hospitalares.
MÉTODOS: Estudo descritivo transversal envolvendo 76 pediatras de quatro hospitais públicos de emergência do município do Rio de Janeiro (RJ). Foram avaliados o conhecimento global (CGA) e específico sobre asma, além de atitudes e práticas, como frequência de prescriçao de ß2-agonistas através de aerossol dosimetrado (AD), encaminhamento ao especialista, uso de espaçadores e do medidor do pico de fluxo expiratório (PFE).
RESULTADOS: Em relaçao ao CGA, 73,7% (55/76) da amostra total obteve conceito final insuficiente. Classificaçao e tratamento da asma alcançaram os percentuais mais baixos de acertos, 23,7% e 14,5% respectivamente. Somente 13,2% dos participantes utilizaram o PFE frequentemente, e a prescriçao de ß2-agonistas através de AD foi indicada por apenas 21,9% da amostra, porém esta prática associou-se de modo significativo com o uso frequente de espaçadores (RP = 8,75; IC 95%: 1,07-71,06; p = 0,028) e do PFE (RP = 10,80; IC 95%: 2,31-50,45; p = 0,003). Houve forte associaçao entre ser alergista/pneumologista pediátrico e CGA suficiente (RP = 8,28; IC 95%: 1,46-46,8; p = 0,015) e uso frequente do PFE (RP = 6,64; IC 95%: 1,22-35,95; p = 0,044).
CONCLUSOES: O nível de conhecimento sobre asma dos pediatras que atuavam nos hospitais de emergência avaliados foi insatisfatório. Houve baixa utilizaçao do PFE e subutilizaçao de ß2-agonistas através de AD. A especializaçao melhorou a compreensao global da doença. Estes resultados reforçam a necessidade de estratégias na educaçao médica continuada, voltada para asma infantil, nos hospitais públicos do Município do RJ.

Descritores: Conhecimentos, atitudes e prática em saúde, asma, pediatria, questionários.

Ferramentas para avaliação e acompanhamento da urticária crônica

Patient-reported outcomes for the evaluation and follow-up of chronic urticaria

Solange Oliveira Rodrigues Valle1; Sérgio Duarte Dortas-Junior1,2; Gabriela Andrade Coelho Dias3; Antônio Abílio Motta4; Claudia Soïdo Falcao do-Amaral5; Emmanuel Antonio P. Reis Martins6,7; Luis Felipe Chiaverini Ensina8; Márcia Carvalho Mallozi8; Maria das Graças de Melo Teixeira Spengler9; Maria Fernanda Ferraro10; Mário Cezar Pires11; Maurício Martins12; Nelson Guilherme Bastos Cordeiro6,7; Regis de Albuquerque Campos13; Rosana Câmara Agondi Leite4; Alfeu Tavares França1

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):209-224

Resumo PDF Português

Urticária é uma doença pruriginosa da pele na qual ocorrem urticas e/ou angioedema. A urticária é definida como crônica quando persiste por 6 semanas ou mais. A urticária crônica tem um grande impacto na vida diária do paciente. Atualmente, nao há biomarcadores confiáveis para identificar e medir a atividade da doença na urticária crônica espontânea. Consequentemente, o uso de ferramentas conhecidas por patient-reported outcomes (PROs) é crucial ao avaliar e monitorar diferentes aspectos da urticária crônica, como atividade/gravidade da doença, controle da doença e qualidade de vida. Apresentamos uma visao geral de cinco PROs usados na avaliaçao da urticária crônica, e destacamos suas vantagens, limitaçoes e uso na prática clínica e pesquisa.

Descritores: Urticária, angioedema, qualidade de vida.

Guia prático para o uso de imunobiológicos em doenças alérgicas - ASBAI

Practical guide for the use of immunobiologic agents in allergic diseases - ASBAI

Filipe Wanick Sarinho1,2; Norma de Paula Motta Rubini3,4; Aldo José Fernandes Costa5,2; Eduardo Costa de Freitas Silva6,2; Fabrício Prado Monteiro7,2; Faradiba Sarquis Serpa8,9; Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci10,2; Martti Anton Antila11,2; Nelson Guilherme Bastos Cordeiro12,13; Rosana Câmara Agondi14,15; Sérgio Duarte Dortas Júnior16,2; Régis de Albuquerque Campos17,18; Ekaterini Simões Goudouris19,20; Fábio Chigres Kuschnir21,22; João Negreiros Tebyriçá23,2; Nelson Augusto Rosário Filho24,2

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):339-366

Resumo PDF Português PDF Inglês

Os anticorpos monoclonais são uma nova classe de medicamentos que representa um marco na evolução da terapia de doenças alérgicas graves. Além de possibilitar uma terapia imunológica alvo específico, proporciona maior controle de sintomas, redução de exacerbações, melhoria da qualidade de vida e da segurança. A eficácia e a segurança dos anticorpos monoclonais no tratamento de doenças alérgicas estão bem documentadas nos estudos clínicos pivotais, de extensão e de vida real. No Brasil, estão licenciados atualmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) imunobiológicos para asma, dermatite atópica (DA), esofagite eosinofílica (EoE), granulomatose eosinofílica com poliangeíte (GEPA), rinossinusite crônica com pólipo nasal (RSCcPN), síndromes hipereosinofílicas (SHE) e urticária crônica espontânea (UCE). Com a incorporação do uso dessas novas terapias no dia a dia do médico alergologista e imunologista, naturalmente emergem aspectos práticos que exigem orientações práticas perante as evidências científicas mais atuais, a fim de se manter a boa prática médica, com uso criterioso e consciente pelo especialista capacitado. Assim, nesse guia prático, abordaremos os imunobiológicos aprovados até o momento para doenças alérgicas graves, com objetivo de auxiliar o especialista em Alergia e Imunologia na prescrição e manejo dessas medicações, incluindo indicações, contraindicações, monitoramento da eficácia e segurança, notificação de eventos adversos, bem como aspectos associados aos cuidados com vacinas, populações especiais, acesso, transporte, armazenamento e aplicação domiciliar.

Descritores: Anticorpos monoclonais, asma, urticária, dermatite atópica, esofagite eosinofílica, pólipos nasais.

O que há de novo na urticária crônica espontânea?

What is new in chronic spontaneous urticaria?

Solange Oliveira Rodrigues Valle, MD, PhD1; Antônio Abílio Motta, MD, PhD2; Claudia Soïdo Falcao do Amaral, MD, MSc3; Luis Felipe Chiaverini Ensina, MD, MSc4; Márcia Carvalho Mallozi, MD, PhD5; Maria das Graças de Melo Teixeira Spengler, MD6; Maria Fernanda Ferraro, MD, PhD7; Mário Cezar Pires, MD, PhD8; Maurício Martins, MD, MSc9; Nelson Guilherme Bastos Cordeiro, MD, MSc10; Alfeu Tavares França, MD, PhD11

Braz J Allergy Immunol. 2016;4(1):9-25

Resumo PDF Português

A urticária crônica espontânea (UCE) é a forma mais frequente das urticárias crônicas (UC) e ocasiona um grande impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. A patogênese da UC é complexa e nao está totalmente esclarecida. Entretanto, houve um grande avanço na última década em relaçao ao mecanismo de ativaçao dos mastócitos, que sao as células que desempenham papel central na fisiopatologia da doença. Na maioria dos casos, a história clínica completa e o exame físico sao considerados suficientes para fazer o diagnóstico da UCE, a menos que a história sugira a necessidade de outros exames. Além disso, os médicos precisam estar atentos para os potenciais diagnósticos diferenciais. Uma variedade de ferramentas e questionários está disponível para auxiliar os médicos no diagnóstico e monitoramento dos pacientes com UC. O principal objetivo do tratamento é o controle dos sintomas. Os anti-histamínicos de segunda geraçao nas doses habituais sao recomendados como tratamento de primeira linha. Entretanto, pacientes que sao refratários às doses habituais podem necessitar do aumento da dose. Ainda assim, muitos apresentam sintomas de urticária. Nestes casos, recomenda-se adicionar outros medicamentos, como o montelucaste, ciclosporina e omalizumabe. Entre esses mencionados acima, o omalizumabe é o único licenciado para o tratamento da UCE. Neste artigo, revisamos as principais e atuais publicaçoes sobre a urticária crônica espontânea.

Descritores: Mastócitos, angioedema, urticária, qualidade de vida.

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